História
Jundiaí Engrenado
Este é um blog que traz mais informações sobre o desenvolvimento do Brasil e da cidade de Jundiaí. É feito pelos estudantes do SESI 092, da matéria de Eixo Integrador de Ciências Humanas, uma matéria na qual recebemos um tema e temos de fazer pesquisas sobre ele afim de resolver um desafio e produzir um produto final, no caso este blog. Aproveite o conteúdo e aprenda brincando com nossos jogos e passatempos!
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Curiosidades sobre Jundiaí
História
sábado, 9 de setembro de 2017
Um pouco sobre Jundiaí
Jundiaí é um município do
estado de São Paulo, no Brasil. Localiza-se a 23º11'11" de latitude sul e
46º53'03" de longitude oeste, a uma altitude de 761 metros. Distam 57,7
quilômetros da capital do estado. Com 405.740 habitantes é, no estado, o 15°
município mais populoso e o sétimo maior fora da Grande São Paulo. Também é o
59° maior do Brasil, sendo maior que quatro capitais estaduais. Seu nome é uma
referência ao Rio Jundiaí, cujo nome é proveniente da língua tupi, significando
"rio dos jundiás".
Apresentou, em 2013, um
produto interno bruto de mais de R$ 36,6 bilhões, colocando o município na 18°
posição em todo o país, à frente de dez capitais, sendo o sétimo município mais
rico estado de São Paulo Em 2013, seu índice de desenvolvimento humano atingiu
0,822, levando a cidade à 11° melhor posição do Brasil e quarta melhor do
estado.
Segundo a Federação das
Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Jundiaí é a quinta cidade com maior
qualidade de vida do Brasil, apresentando um Índice FIRJAN de Desenvolvimento
Municipal de 0,9184. Também é um dos municípios mais seguros do Brasil e do
Estado de São Paulo, com um risco de homicídio de 6,88 por 100 mil habitantes
(índice de 2012). É, também, primeiro lugar em saneamento básico, no ranking do
Instituto Trata Brasil, entre as cidades acima de 300 000 habitantes.
Entretanto, esses fatos contrastam com o fato da cidade ter apresentado nos
últimos anos um crescimento no nível de desigualdade social. Possui conurbação
consolidada com Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, além de estar em
processo de conurbação com Itupeva. As cidades mencionadas fazem parte da
Aglomeração Urbana de Jundiaí juntamente com os municípios de Cabreúva,
Louveira e Jarinu, totalizando cerca de 751 mil habitantes. O município está
integrado — junto com a Grande São Paulo, a Região Metropolitana de Campinas, a
Região Metropolitana de Sorocaba e a Baixada Santista — ao Complexo
Metropolitano Expandido, uma megalópole que ultrapassa os 30 milhões de
habitantes (cerca 75% da população paulista) e que é a primeira aglomeração
urbana do tipo no hemisfério sul.
A paisagem mais marcante da
cidade é a Serra do Japi, uma das grandes áreas de Mata Atlântica nativa
contínua no estado de São Paulo, denominada como "Castelo de Águas"
por muitos naturalistas, como o geógrafo Aziz Ab’Saber, devido a sua riqueza
hídrica. Tombada em 1983 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e,
posteriormente, regulamentada como reserva biológica. Declarada em 1992 pela
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como
reserva da biosfera da mata atlântica.
História de Jundiaí
A região de Jundiaí era habitada por povos indígenas até o final do século 17. Eles se dedicavam à produção de milho e mandioca.
Parte da cultura indígena foi incorporada pelos brancos colonizadores, entre elas a técnica construtiva e a utilização de queimadas na lavoura.
Origem do nome
O nome Jundiaí tem origem tupi e vem da palavra “jundiá”, que significa “bagre” e “y” significa “rio”. Alguns estudiosos também consideram o termo “yundiaí” como “alagadiços de muita folhagem e galhos secos”.
Século 17

Século 18
Ao longo dos séculos 17, 18 e início do 19, a economia da cidade se limitava a pequenas lavouras de subsistência, que abasteciam moradores da vila, tropeiros e bandeirantes. Na época, a região era formada por várias sesmarias pertencentes à Capitania de São Vicente, conhecida como “Portão do Sertão”. Era o caminho de muitas entradas e bandeiras. Durante longo período, a escravidão indígena foi a base da mão-de-obra local, embora essa prática fosse proibida por lei.
Naquela época, a cidade tinha quatro ruas centrais, chamadas de Rua Direita (atualmente Barão de Jundiaí), Rua do Meio (Rua do Rosário), Rua Nova (Senador Fonseca) e Rua Boa Vista (Zacarias de Góes). As melhores casas eram de taipa e terra, enquanto os moradores mais humildes usavam o pau a pique, cobertas por sapé. A insurgente localidade possuía a Capela de Nossa Senhora do Rosário (hoje no local está o Gabinete de Leitura Rui Barbosa), o Hospício dos Beneditos e o Mosteiro de São Bento, um dos poucos monumentos sobreviventes. Naquela época, o abastecimento de água era feito de modo rudimentar, por meio de bicas públicas. Candeeiros de querosene eram responsáveis pela iluminação. Eles ficavam suspensos nas paredes, acesos no final da tarde e apagados ao raiar do sol.
Um dos pontos comerciais mais movimentados era o Largo do Rocio, que deu lugar atualmente à Praça da Bandeira. Dentre as atividades agrícolas, a cana-de-açúcar era o destaque, mas a produção era utilizada para a fabricação de aguardente.
Em meados do século 18, o número de escravos indígenas e de escravos de origem africana já era praticamente o mesmo, mas a partir da segunda metade deste século, a quantidade de africanos se intensificou, até que a mão-de-obra indígena foi totalmente abandonada. À medida que o número de africanos aumentava, também cresciam os focos de resistência. Há poucos registros históricos sobre a vida destes trabalhadores. Em 28 de Março de 1865 Jundiaí foi elevada à categoria de cidade.
Século 19

Enquanto isso, Jundiaí ia se destacava como uma cidade estratégica no setor ferroviário, com a instalação da Ferrovia Santos-Jundiaí (em 1867), a Cia. Paulista de Estradas de Ferro (em 1872), da Cia. Ituana (em 1873), da Cia. Itatibense (em 1890) e a Cia. Bragantina (em 1891).
Século 20

O processo de industrialização de Jundiaí acompanhou as vias de circulação. Com isso, as indústrias se concentravam nas regiões próximas à ferrovia e às margens do Rio Guapeva, atendendo principalmente os segmentos têxtil e cerâmico. Nos anos 30 e 40, ocorreu novo impulso industrial e após a inauguração da Rodovia Anhanguera, em 1948, mais empresas procuraram a cidade, aproveitando também a abertura da economia ao capital estrangeiro em 1950. Foi nesta época que vieram para o município as indústrias metalúrgicas. Por tudo isso, pode-se dizer que Jundiaí nasceu com uma forte aptidão para o trabalho e o desenvolvimento.
Com o fim do trabalho escravo no País, os grandes senhores da terra de São Paulo passaram a investir na mão de obra dos imigrantes europeus, que fugiam dos horrores da guerra. Jundiaí recebeu grande números de italianos e, para abrigar as famílias de imigrantes, foram criados na cidade, por iniciativa do presidente da Província de São Paulo, Antônio de Queiroz Telles, o Conde do Parnaíba, quatro núcleos coloniais, entre eles o “Barão de Jundiaí”, que deu origem ao bairro da Colônia.
Em 1887, 22 colonos italianos chegaram ao núcleo “Barão de Jundiaí” e, em poucos meses, esse contingente chegava a quase 100 pessoas. O cotidiano não era nada fácil: chegavam ao Brasil apenas com as roupas do corpo e poucos bens, sendo que as passagens foram subsidiadas pelo Governo brasileiro. Com trabalho, as famílias italianas foram criando seus próprios meios de subsistência, cultivando terras, criando seus filhos. Muitos grupos conseguiram comprar pequenos lotes, montaram armazéns, organizaram varias culturas, principalmente de milho, feijão, arroz, batata, legumes, frutas, especialmente uva.
A Chegada dos Imigrantes Italianos no Bairro da Colônia
Onde hoje é o atual espaço da Festa della Colonia Italiana, guarda-se a história de um dos períodos mais importantes da imigração italiana em Jundiaí, como parte da memória ainda viva na lembranças dos descendentes e registrada em livros e documentos de grande valor histórico.
Núcleo Colonial Barão de Jundiaí

Os núcleos deveriam estar situados em locais que permitissem facilidades de transporte dos produtos do mercado, possuir terra fértil para receber as culturas tradicionais das províncias e boas para a pastagem, além de oferecer condições naturais para serem trabalhadas por meios mecânicos. O imigrante destinado ao Núcleo Colonial não passava pela Hospedagem do Imigrante na capital, e contava com passagem livre nas ferrovias e com abrigo no núcleo escolhido.
Companhia Paulista
Através da sua economia, o Núcleo Colonial Barão de Jundiaí relacionou-se intensamente com a cidade, ampliando seus contatos comerciais com a capital. Teve ainda disponibilidade de mão-de-obra considerável que, constantemente, era absorvida pelas ferrovias e indústrias de Jundiaí, como por exemplo a Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
A Árvore Lendária

“Fazendinha”
Núcleo foi implantado numa área de 221 alqueires, denominada “Fazendinha”. As estradas foram executadas seguindo as curvas de nível do terreno e na parte central urbana foram destinadas áreas para Praça, Igreja, Escola, além da área municipal.
A Ferrovia

Foi também nessa época que o imigrantes – a maioria de italianos – começaram a chegar na cidade e fincar suas raízes.
Jundiaí era última estação da estrada de ferro de Santos. Em 1872, foi inaugurado o trecho da Companhia Paulista.
Em julho de 2005, a administração assinou uma carta de intenção para restauro e adequação da estação, que deverá ocorrer numa parceria entre a Secretaria de Transportes Metropolitanos e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Para preservar a memória das estradas de ferro paulistas, foi criado, em 1979, o Museu Ferroviário, localizado na Avenida União dos Ferroviários, e que recebe o nome de “Barão de Mauá”, uma homenagem ao pioneiro do transporte ferroviário nacional, Irineu Evangelista de Souza. O acervo reúne livros, revistas, periódicos e muitas fotos históricas, bem como documentos relevantes da ferrovia. A visitação é aberta ao público em geral.
As Grandes Festas

A primeira Festa do Morango foi realizada em 1965, no bairro do Poste. Depois com o crescimento da participação dos agricultores e do publico, o evento foi transferido para o Parque Comendador Antonio Carbonari, onde permanece até hoje. A festa acontece nos anos impares intercalando com a Festa da Uva.
Jundiaí Hoje
Aos poucos, tanto os imigrantes como seus descendentes foram se integrando à comunidade jundiaiense. Hoje, mais de 75% da população de Jundiaí é descendente de imigrantes italianos, que constituem uma das maiores colônias em todo o Brasil.
Na primeira metade do século 20, Jundiaí descobriu a sua vocação industrial, que perdura até hoje, pois a cidade possui um dos maiores parques industriais da América Latina.
Jundiaí destaca-se, atualmente, no desenvolvimento das áreas cultural, educacional, tecnológica e ambiental. A indústria do lazer também aquece a economia da cidade, com a instalação de parques temáticos que atraem turistas e geram empregos.
O aniversário da cidade é comemorado em 14 de dezembro.
Fonte: http://www.jundiai.sp.gov.br/a-cidade/historia/
sexta-feira, 8 de setembro de 2017
Urbanização de Jundiaí
A origem de Jundiaí está ligada diretamente ao movimento
bandeirante, principal responsável pela ocupação da antiga Capitania de São
Vicente.
Ao longo dos séculos 17, 18 e início do 19, a economia da
cidade se limitava a pequenas lavouras de subsistência, que abasteciam
moradores da vila, tropeiros e bandeirantes. Na época, a região era formada por
várias sesmarias pertencentes à Capitania de São Vicente, conhecida como
"Portão do Sertão". Era o caminho de muitas entradas e bandeiras.
Durante longo período, a escravidão indígena foi a base da mão-de-obra local,
embora essa prática fosse proibida por lei.
A partir da segunda metade do século 19 a produção cafeeira
ganhou força para o oeste e isso promoveu o crescimento da cidade. Jun com o
café vieram a ferrovia e as indústrias. A Ferrovia Santos-Jundiaí foi
inaugurada em 1867, época em que se observava a crise do escravismo e a
consequente alta do preço do escravo. Neste contexto, os grandes produtores
rurais passaram a buscar novos trabalhadores e teve início o amplo processo de
imigração, com a participação direta do Governo Federal. Os primeiros foram os
italianos, que se instalaram preferencialmente na região da Colônia, no Núcleo
Barão de Jundiaí, implementado pelo então presidente da Província de São Paulo,
Dr. Antônio de Queiroz Telles (Conde de Parnaíba), filho do Barão de Jundiaí.
Depois, outros europeus foram instalados no comércio e na lavoura e alguns
passaram rapidamente de colonos a proprietários, incrementando a atividade
agrícola. A imigração estimulou o crescimento comercial e industrial e, ainda,
do segmento de serviços e infra-estrutura urbana.
Fonte: IBGE
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