A origem de Jundiaí está ligada diretamente ao movimento
bandeirante, principal responsável pela ocupação da antiga Capitania de São
Vicente.
Ao longo dos séculos 17, 18 e início do 19, a economia da
cidade se limitava a pequenas lavouras de subsistência, que abasteciam
moradores da vila, tropeiros e bandeirantes. Na época, a região era formada por
várias sesmarias pertencentes à Capitania de São Vicente, conhecida como
"Portão do Sertão". Era o caminho de muitas entradas e bandeiras.
Durante longo período, a escravidão indígena foi a base da mão-de-obra local,
embora essa prática fosse proibida por lei.
A partir da segunda metade do século 19 a produção cafeeira
ganhou força para o oeste e isso promoveu o crescimento da cidade. Jun com o
café vieram a ferrovia e as indústrias. A Ferrovia Santos-Jundiaí foi
inaugurada em 1867, época em que se observava a crise do escravismo e a
consequente alta do preço do escravo. Neste contexto, os grandes produtores
rurais passaram a buscar novos trabalhadores e teve início o amplo processo de
imigração, com a participação direta do Governo Federal. Os primeiros foram os
italianos, que se instalaram preferencialmente na região da Colônia, no Núcleo
Barão de Jundiaí, implementado pelo então presidente da Província de São Paulo,
Dr. Antônio de Queiroz Telles (Conde de Parnaíba), filho do Barão de Jundiaí.
Depois, outros europeus foram instalados no comércio e na lavoura e alguns
passaram rapidamente de colonos a proprietários, incrementando a atividade
agrícola. A imigração estimulou o crescimento comercial e industrial e, ainda,
do segmento de serviços e infra-estrutura urbana.
Fonte: IBGE
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